Após conhecer os benefícios e os malefícios do uso de chupeta, é importante que os pais/cuidadores façam uma reflexão sobre quando e como o seu bebê precisa ser acalmado. Como os bebês não falam, eles se comunicam por meio de resmungos, balbucios, choros e gritos. No início, entender essa linguagem do bebê pode ser uma tarefa complicada para os pais, mas, com o passar do tempo, muitos pais sentem-se confiantes em identificar o que o bebê está tentando comunicar através do choro: “estou com sono”, “estou com fome”, “estou com as fraldas sujas”, “quero carinho”, “estou com frio”, “quero colo”, “estou cansado, mas não consigo dormir”, “estou com dor”, “estou com febre”. É importante que os pais sejam capazes de suportar a angústia que causa o choro da criança e de dar um tempo para compreender/descobrir qual o incômodo e/ou a necessidade da criança que causou o choro. No entanto, é comum oferecer chupeta ao bebê tão logo ele comece a resmungar ou na presença de algum fator que entendemos como desconfortável a ele. É comum, também, oferecer chupeta às crianças sem nenhum motivo. É importante lembrar que a chupeta pode fazer com que a criança fique quieta, o que não significa que sua necessidade tenha sido atendida. Ela acaba “se conformando” com o prazer que lhe é oferecido, ainda que temporário. Por isso, é importante tentar entender e decifrar o significado dos choros do bebê. Sucção é um reflexo primitivo do bebê e que deve ser saciado, primordialmente, com o seio da mãe. A partir dos 6 meses, a criança reduz a necessidade de sucção por causa da introdução dos alimentos, necessitando cada vez menos da chupeta para se acalmar. Mesmo assim, se optar pelo uso do bico, Gabriel Politano e Moises Chencinski dão dicas de como reduzir os danos: Evitá-la, principalmente, no primeiro mês de vida. Porém, o ideal é não oferecer; Tirar o quanto antes para minimizar os prejuízos. De preferência até 1 ano de idade ou, no máximo, 2 anos; Usar com moderação. Apenas para dormir e tirar da boca assim que o bebê adormecer. Dar apenas em situações de grande irritação; Preferir bicos ortodônticos, pois sua inclinação